terça-feira, 18 de maio de 2010

CLUBE DO ROCK 16/05

Entender e aceitar o amadorismo (no bom sentido é claro) é fundamental para sacar a importância do Clube do Rock. O artista necessita mostrar sua arte, e o Clube possibilita isso da maneira mais democrática possível dentro do gênero rock. É importante então não esperarmos profissionalismo nesse tipo de evento, pois isso realmente não há. Portanto, nessa toada, me permito escrever o que achei de cada banda também na humildade e na imensa limitação do meu amadorismo crítico. Embora eu mesmo reconheça que tenha sido comedido nos comentários, não posso perder a oportunidade de ressaltar que o espírito é com certeza o de companheirismo dentro do nosso pequeno underground norte paranaense; assim como não tenho o direito de tentar passar por crítico profissional irredutível, ninguém tem o direito de ler com olhos profissionais. Enfim, é isso...

Querida Mary: a banda de Siqueira Campos foi a mais sacrificada pelas limitações técnicas do clube. Além do som ainda não estar adequado (mal de primeira banda), tiveram que parar o show logo no começo devido ao problema com o bumbo. O segundo tempo da apresentação começou bem melhor e a banda teve vários bons momentos na alternância de Strokes e Arctic Monkeys. O clima infelizmente foi quebrado na tentativa de chamar uma convidada ao palco, que por fim não vi se rolou, já que a partir daí ancorei no bar e não voltei ao show. Enfim, o repertório foi bem escolhido, tava combinando com o domingo e também foi bem executado, obviamente, dentro das limitações.

Baú: boa apresentação, principalmente pelo espírito rock n´ roll que conseguiu passar; destaque para o baixista que era um cavalo e para o guitarrista que também passou um feeling interessante. Não há muito sentido em criticar uma banda dessas, já que a principal missão é sempre tocar o foda-se ao som do bom e velho rock n´ roll. Na minha opinião, os melhores momentos foram ao som de Hendrix.

Recovery: a banda mais aguardada da noite deu conta do que prometeu e da responsabilidade que chamou para si sob o lema da “diferença”, subindo ao palco com seis integrantes. A banda tem imenso potencial para evoluir nas próximas apresentações, já que, como o próprio Galego justificou, algumas músicas saíram na base do improviso. Destaque para peso que conseguiram imprimir com o que tinham à disposição. Foi a banda com a qual o público, no geral, se identificou, e assim conseguiram fazer um show mais interativo em relação às outras bandas.

Rock Blues Trio: com certeza a maior surpresa da noite. A pegada do guitarrista André foi o maior destaque, obviamente contando com uma cozinha que correspondia muito bem aos seus improvisos. Tocou pra poucos, mas o sentimento de respeito foi surpreendente. O melhor momento foi durante os improvisos em Crossroads.

Jam motherfucker fim de festa: parte muito emocionante do clube do rock. Deveria rolar em todas as edições, uma vez que é o momento de verdadeira integração entre as bandas do dia e qualquer outro que tenha algo a mostrar. Destaque para Pedrão e sua sanfona.

3 comentários:

Unknown disse...

Muito bom Lucão, critícas, como você mesmo disse, dentro das limitações do Clube e de seu conhecimento técnico, comentários muito consisos, Jam motherfucker fim de festa foi o melhor, Valeu, meu garoto, sergue o Rock!

Anônimo disse...

Aeee Lucãão!
curto suas resenhas cara, pq sei que vc presta atenção em tudo e tem conhecimento suficiente para criticar, sendo positivo ou negativo!
curte pra caralhooo
abração
Segue o Rock!
Fanho

aNdré! disse...

valew pela resenha Lucão!
foi muito legal mesmo!!curti pra caralho tocar!
uma pena não ter podido perticipar da JAM final..

que venham os próximos capítulos!

abrazz!!